ESTE BLOGUE É DEDICADO A TODOS OS MILHARES DE CAMARADAS QUE, NOS ANOS DE 1961 A 1975 POR TRILHOS, EM PICADAS E NAS BOLANHAS DA GUINÉ ARRISCANDO, A CADA SEGUNDO, A PRÓPRIA VIDA, CONTRIBUIRAM COM O SUOR, SANGUE E LÁGRIMAS PARA O NOSSO HISTORIAL
sábado, 29 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Poesia; do Nosso Amigo Virgílio Alves SILVA "Tim-Tim"
FOME
Olhos negros tristes
De Criança pequenina e perdida
Que dor a minha saber que existes
Mas eu juro que não te quero perdida
Ouvem-se vozes lá longe
Como rio que vai passando
As vozes que se ouvem lá longe
Aos poucos elas vão chegando
As crianças já não choram
A fome já lha tirei
As crianças agora brincam
E a sorrir dizem: Eu já cheguei!
Que alegria a minha
Ver crianças a brincar
O menino preto tem leite na tabanca, mas não tinha;
Que tristeza a minha, mas já não a vejo chorar
Se o Homem quisesse fazia a paz
Tu não choravas nem pedias comer
Mas o Homem não quer nem é capaz
Porque Ele só quer a guerra para enriquecer
Virgílio Alves da Silva
FOME
Olhos negros tristes
De Criança pequenina e perdida
Que dor a minha saber que existes
Mas eu juro que não te quero perdida
Ouvem-se vozes lá longe
Como rio que vai passando
As vozes que se ouvem lá longe
Aos poucos elas vão chegando
As crianças já não choram
A fome já lha tirei
As crianças agora brincam
E a sorrir dizem: Eu já cheguei!
Que alegria a minha
Ver crianças a brincar
O menino preto tem leite na tabanca, mas não tinha;
Que tristeza a minha, mas já não a vejo chorar
Se o Homem quisesse fazia a paz
Tu não choravas nem pedias comer
Mas o Homem não quer nem é capaz
Porque Ele só quer a guerra para enriquecer
Virgílio Alves da Silva
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