quarta-feira, 23 de novembro de 2011

FURRIEL MILICIANO MANUEL C. CATALUDO VÍCTOR (Tavira)

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FOTOS DE CATALUDO VÍCTOR   GENTILMENTE CEDIDAS POR SEU FILHO  SÉRGIO .

1973-  Furriel Vaguemestre, interinamente.  ATIRADOR.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

MANUEL ALHEIRA -1º. CABO ENFERMEIRO CCAÇ.3 e CCAÇ.19 (1971/73)

FOTO GENTILMENTE CEDIDA POR MANUEL ALHEIRA
SEMPRE EM GUIDAJE

domingo, 4 de setembro de 2011

TIM -TIM na Guidaje próprio.... ( in "A minha Guerra" - C.M.)








"2008-01-20 - 00:00:00

A minha Guerra: Vírgilio Silva
Só de uma vez perdemos 23 homens

A Companhia de Caçadores 3 estava aquartelada em Guidaje, no Norte da Guiné, mesmo na fronteira com o Senegal. Eu era cabo especialista em transmissões. A companhia era comandada pelo capitão Marques Abreu. Tinha quatro alferes, quatro furriéis e 14 cabos, todos idos da Metrópole em rendição individual, e 129 soldados africanos.

Antes de eu ter chegado, levou a cabo uma operação junto ao Rio Cachéu e, após violento combate, conseguiu apanhar 10 toneladas de armamento aos guerrilheiros. Por causa disso, o comandante-chefe, general António Spínola, respeitava muito a Companhia de Caçadores 3.

O clima era húmido e quente. A vizinhança ‘queimava’. Refiro-me à base do PAIGC em Komombori, no Senegal, a quatro quilómetros do nosso aquartelamento, em Guidaje. Eles tinham lá entre 700 a 1000 guerrilheiros que nos flagelavam diariamente.

As saídas para o mato eram sempre às primeiras horas da madrugada – para o inimigo não se aperceber da nossa movimentação. Recordo-me muito bem do meu baptismo de fogo. Apesar de levarmos guias – sempre desconfiei de alguns deles –, passámos a noite atascados nas bolanhas (arrozais da Guiné) e logo ao nascer do Sol levámos com o primeiro dos cinco ataques do dia. O último foi o mais forte. Os guerrilheiros receberam reforços e fizeram fogo durante 45 minutos. Já estávamos na mata Samboiã, muito cerrada. Só não tivemos baixas por mérito e competência de quem nos comandava: o alferes Fernandes. 

Mas como perdemos muitas horas – se calhar a táctica deles era mesmo ganhar tempo –, quando chegámos ao objectivo, o armamento que procurávamos já tinha sido retirado. No regresso tivemos boleia em lanchas da Marinha até Binta, onde estava destacado um pelotão nosso. Depois, fizemos 23 quilómetros a pé até Guidaje. Chegámos com sede e muita fome. Andávamos há quatro dias no mato a ração de combate –e comemos mais outra, pois não havia comida feita.

Numa madrugada, era quase duas horas, um numeroso grupo de guerrilheiros atacou o nosso quartel. 

Durante mais de meia hora fizeram fogo com morteiros e rajadas baixas a ‘varrer’ o aquartelamento. Tínhamos que correr para os abrigos e responder ao fogo. Mal pulei da cama tropecei no corpo de um camarada morto. O alferes Gonçalves, outro excelente comandante, não permitia as “rajadas no escuro”. Fazíamos fogo com alvo à vista e tiro-a-tiro. Rajadas só em caso extremo. 

Os guerrilheiros tentaram chegar ao arame farpado – e nós reagimos muito bem. Houve baixas dos dois lados. Nós chorámos as nossas e eles levaram as deles. Durante os 25 meses da minha comissão, os guerrilheiros nunca deixaram um ferido ou um morto para trás. 

Um dos dias mais tristes e de maior revolta aconteceu num dia de reabastecimento. Nós íamos de Guidaje buscar os víveres que vinham do aquartelamento de Binta, nas margens do Rio Cachéu. Picávamos até meio do caminho ao encontro dos outros, trocávamos as viaturas e voltávamos para trás já com comidinha fresca. Naquele dia tudo correu mal. 

As minas espalhavam o terror e a destruição. A caminho de Binta entrámos, sem saber, numa picada minada. Eu tinha avisado o alferes que nos comandava que era mais seguro seguirmos mais metidos na mata. Mas ele não me deu ouvidos e teimou em ir pela picada que era o caminho mais fácil. Quatro camiões Berliet que formavam a coluna explodiram um a seguir ao outro. A Berliet onde eu seguia com o rádio também foi atingida: sofri uma lesão na coluna e o rádio ficou sem antena. Vi-me de repente num inferno: vi camaradas mortos e outros sem pernas. O rádio sem antena não funcionava – a não ser que eu conseguisse chegar a um local mais elevado para tentar transmitir. Foi o que fiz. Daí a um longo bocado começaram a chegar os helicópteros. Eu é que os chamei. Ajudei a carregar os mortos e a socorrer os feridos. Só ali perdemos 23 homens.

"EU TINHA JEITO PARA O RÁDIO E QUERIAM-ME NA TROPA"

Quando terminou a comissão, em Março de 1971, Virgílio Silva ainda hesitou sobre se seguia a carreira militar ou se voltava à oficina de Abrantes onde aprendera a profissão de torneiro mecânico. “Diziam-me que eu tinha muito jeito para o rádio” - recorda, hoje, aos 60 anos. Preferiu a vida civil. Foi recebido pelo patrão de braços abertos.

Era para se casar, mas a pedido do tio adiou a boda até o primo regressar do Ultramar. Casou-se finalmente em 1972. O casal teve uma filha. Em 1976, Virgílio Silva largou o trabalho em Abrantes - e montou a sua própria serralharia, em Ponte de Sor, onde reside. Hoje, além da oficina, tem uma casa de ferragens.

PERFIL

Virgílio Silva. Companhia de Caçadores 3. Guiné (1969-1971). Hoje, aos 60 anos, em Ponte de Sor.

NA PONTE CAIS -BINTA.-

A Minha Amiga e Lavadeira FATÓ.-

VIRGÍLIO ALVES DA SILVA     "DELTAQUATROLIMA"
-fotos de Tim - Tim, com a devida vénia.-







terça-feira, 30 de agosto de 2011

domingo, 28 de agosto de 2011

JOÃO CLAUDINO ANTUNES PELOTÃO "BALANTAS"

A CAMINHO DE SAMBOIÁ: - OLIVEIRA,  SANTOS  (Penafiel) e ANTUNES  (Fortios, Portalegre)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PROCURO ANTÓNIO MANUEL COELHO EX-FUR.MIL. INFO.OPER. COP3/CCAÇ.3 1969/71

"Desaparecido" desde 1971.
Esperamos por Ti no próximo convívio; Aproveita enquanto  é tempo.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

ANTÓNIO CAVALEIRO

Esperamos por TI, no próximo convívio.

domingo, 29 de maio de 2011

UM RETRATO DAS CALDAS !!!! -R.I.5 CSM


UM FIM DE SEMANA DE SERVIÇO - 3º. TURNO/68  QUINTA COMPANHIA  -"VAT 69".
Recordo apenas o nome de Abreu que está a meu lado, de pé -o 2º. a contar da direita, de boina,
de Lisboa, então funcionário das OGMA -Alverca.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

"CMDT" ANTUNES PELOTÃO BALANTA

Antunes, Oliveira e Santos K.  na LDP
a caminho de Samboiá.
1970   Binta/Guidaje.
Foto cá do joão, que apesar de não ser operacional, foi lá com os camaradas fazer as fotos com a Minolta16. ( e sem G3).


terça-feira, 10 de maio de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

GUINÉ

plantas-ornamentais.blogspot.com/guiné

Blog:  Meu cantinho verde
Postagem:  GUINÉ - ( Petiveria foetida W. Salisb )
Link:  http://plantas-ornamentais.blogspot.com/2011/02/guine-petiveria-foetida-w-salisb.html

segunda-feira, 25 de abril de 2011

TIM -TIM na BINTA/GUIDAJE próprio.... ( in "A minha Guerra" - C.M.)







"2008-01-20 - 00:00:00

A minha Guerra: Vírgilio Silva
Só de uma vez perdemos 23 homens

A Companhia de Caçadores 3 estava aquartelada em Guidaje, no Norte da Guiné, mesmo na fronteira com o Senegal. Eu era cabo especialista em transmissões. A companhia era comandada pelo capitão Marques Abreu. Tinha quatro alferes, quatro furriéis e 14 cabos, todos idos da Metrópole em rendição individual, e 129 soldados africanos.

Antes de eu ter chegado, levou a cabo uma operação junto ao Rio Cachéu e, após violento combate, conseguiu apanhar 10 toneladas de armamento aos guerrilheiros. Por causa disso, o comandante-chefe, general António Spínola, respeitava muito a Companhia de Caçadores 3.

O clima era húmido e quente. A vizinhança ‘queimava’. Refiro-me à base do PAIGC em Komombori, no Senegal, a quatro quilómetros do nosso aquartelamento, em Guidaje. Eles tinham lá entre 700 a 1000 guerrilheiros que nos flagelavam diariamente.

As saídas para o mato eram sempre às primeiras horas da madrugada – para o inimigo não se aperceber da nossa movimentação. Recordo-me muito bem do meu baptismo de fogo. Apesar de levarmos guias – sempre desconfiei de alguns deles –, passámos a noite atascados nas bolanhas (arrozais da Guiné) e logo ao nascer do Sol levámos com o primeiro dos cinco ataques do dia. O último foi o mais forte. Os guerrilheiros receberam reforços e fizeram fogo durante 45 minutos. Já estávamos na mata Samboiã, muito cerrada. Só não tivemos baixas por mérito e competência de quem nos comandava: o alferes Fernandes. 

Mas como perdemos muitas horas – se calhar a táctica deles era mesmo ganhar tempo –, quando chegámos ao objectivo, o armamento que procurávamos já tinha sido retirado. No regresso tivemos boleia em lanchas da Marinha até Binta, onde estava destacado um pelotão nosso. Depois, fizemos 23 quilómetros a pé até Guidaje. Chegámos com sede e muita fome. Andávamos há quatro dias no mato a ração de combate –e comemos mais outra, pois não havia comida feita.

Numa madrugada, era quase duas horas, um numeroso grupo de guerrilheiros atacou o nosso quartel. 

Durante mais de meia hora fizeram fogo com morteiros e rajadas baixas a ‘varrer’ o aquartelamento. Tínhamos que correr para os abrigos e responder ao fogo. Mal pulei da cama tropecei no corpo de um camarada morto. O alferes Gonçalves, outro excelente comandante, não permitia as “rajadas no escuro”. Fazíamos fogo com alvo à vista e tiro-a-tiro. Rajadas só em caso extremo. 

Os guerrilheiros tentaram chegar ao arame farpado – e nós reagimos muito bem. Houve baixas dos dois lados. Nós chorámos as nossas e eles levaram as deles. Durante os 25 meses da minha comissão, os guerrilheiros nunca deixaram um ferido ou um morto para trás. 

Um dos dias mais tristes e de maior revolta aconteceu num dia de reabastecimento. Nós íamos de Guidaje buscar os víveres que vinham do aquartelamento de Binta, nas margens do Rio Cachéu. Picávamos até meio do caminho ao encontro dos outros, trocávamos as viaturas e voltávamos para trás já com comidinha fresca. Naquele dia tudo correu mal. 

As minas espalhavam o terror e a destruição. A caminho de Binta entrámos, sem saber, numa picada minada. Eu tinha avisado o alferes que nos comandava que era mais seguro seguirmos mais metidos na mata. Mas ele não me deu ouvidos e teimou em ir pela picada que era o caminho mais fácil. Quatro camiões Berliet que formavam a coluna explodiram um a seguir ao outro. A Berliet onde eu seguia com o rádio também foi atingida: sofri uma lesão na coluna e o rádio ficou sem antena. Vi-me de repente num inferno: vi camaradas mortos e outros sem pernas. O rádio sem antena não funcionava – a não ser que eu conseguisse chegar a um local mais elevado para tentar transmitir. Foi o que fiz. Daí a um longo bocado começaram a chegar os helicópteros. Eu é que os chamei. Ajudei a carregar os mortos e a socorrer os feridos. Só ali perdemos 23 homens.

"EU TINHA JEITO PARA O RÁDIO E QUERIAM-ME NA TROPA"

Quando terminou a comissão, em Março de 1971, Virgílio Silva ainda hesitou sobre se seguia a carreira militar ou se voltava à oficina de Abrantes onde aprendera a profissão de torneiro mecânico. “Diziam-me que eu tinha muito jeito para o rádio” - recorda, hoje, aos 60 anos. Preferiu a vida civil. Foi recebido pelo patrão de braços abertos.

Era para se casar, mas a pedido do tio adiou a boda até o primo regressar do Ultramar. Casou-se finalmente em 1972. O casal teve uma filha. Em 1976, Virgílio Silva largou o trabalho em Abrantes - e montou a sua própria serralharia, em Ponte de Sor, onde reside. Hoje, além da oficina, tem uma casa de ferragens.

PERFIL

Virgílio Silva. Companhia de Caçadores 3. Guiné (1969-1971). Hoje, aos 60 anos, em Ponte de Sor.

NA PONTE CAIS -BINTA.-

A Minha Amiga e Lavadeira FATÓ.-

VIRGÍLIO ALVES DA SILVA     "DELTAQUATROLIMA"
-fotos de Tim - Tim, com a devida vénia.-








quarta-feira, 23 de março de 2011

BOGALHO HENRIQUES -Ainda fotos de Anadia 2010.

Alexandre (73),  Bogalho Henriques, JCB Pereira, AMGP Ribeiro ....
(foto do ex-Furriel Miliciano JCB Pereira -Binta/Guidaje/K3  -1970/72)

terça-feira, 22 de março de 2011

GUIDAJE 1972 : SUBSTITUIÇÃO DA Cª.CAÇ. Nº. 3 PELA Cª.CAÇ. Nº.19

CAPITÃO RICARDO A PASSAR O COMANDO DE GUIDAJE  AO CMDT. DA C.CAÇ.19  AFONSO JOSÉ CARMONA TEIXEIRA.   (-foto de Ricardo M.S. NEVES-)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dados da CECA- Comissão para o Estudo das Campanhas de África











Companhia de Caçadores Nº. 3




Comandantes:

Cap. Art Samuel Matias do Amaral

Cap Inf Cassiano Pinto Walter de Vasconcelos

Cap Inf Carlos Alberto A F Silva

Cap Inf José Olavo Correia Ramos

Cap Art Carlos Alberto Marques de Abreu

Cap Art Fernando José Morais Jorge

Cap Inf João da Conceição Galamarra Curado

Cap Inf Carlos Alberto Caldas Gomes Ricardo

Cap Cav Nuno António Amaral Pais de Faria

Cap QEO João Pereira Tavares

Alf Mil Inf José Manuel Levy da Silva Soeiro

Cap Inf Manuel Gonçalves Mesquita

Cap Mil Inf José Maria Tavares Branco



Divisa: “Amando e Defendendo Portugal”
Início: 01Abril67 (Por alteração da anterior designação da 1ª CCaç.Indígenas)
Extinção: 31Agosto74
Síntese da Actividade Operacional
Em 01Abril67, foi criada por alteração da anterior designação da 1ª CCaç.
Era uma companhia da guarnição normal do CTIG, constituída por quadros metropolitanos e praças indígenas do recrutamento local.
Continuou instalada em Barro, mantendo-se integrada no dispositivo e manobra do Bat Caç 1894, com dois pelotões destacados em reforço do Bat Caç 1887 - Farim (Ten. Cor. Agostinho Ferreira) e estacionados em Binta e Jumbembem, este depois em Canjambari a partir de finais de Setembro 1967.
Ficou sucessivamente integrada no dispositivo e manobra dos batalhões e comandos que assumiram a responsabilidade da zona de acção do Subsector de Barro.
Após recolha dos pelotões instalados em Binta e Canjambari em 20Julho68, destacou, em meados de Outubro68, um pelotão para Guidage.
Em 09Março69, tendo assumido a responsabilidade do subsector de Guidage por troca com a CArtª 2412 (Barro) e destacando então dois pelotões para Binta, sendo especialmente orientada para a contrapenetração no corredor de Sambuiá, onde em 21/22Jan69 tomou parte na operação “Grande Colheita”, realizada pelo COP 3.
Em 22Fev72, assumiu a responsabilidade do subsector de Saliquinhedim, (K3) onde substituiu a CCaç 2753 e ficou integrada no dispositivo e manobra do COP6 e depois do Bat Artª 3844, tendo sido rendida nesta data em Guidage pela CCaç 19.
Em 8Dez72, foi substituída, transitoriamente, por força da CArt 3358 no Subsector de Saliquinhedim e foi colocada em Bigene para onde se deslocou, por escalões, em 26Nov72 e 08Dez72 e onde assumiu a responsabilidade do respectivo subsector em substituição da CCaç 4540/72, ficando então novamente integrada no dispositivo de contrapenetração no Corredor de Sambuiá.
Em 31Agosto74, as praças africanas tiveram passagem à disponibilidade e após desactivação e entrega do aquartelamento de Bigene ao PAIGC, o restante pessoal recolheu a Bissau, tendo a subunidade sido extinta.


Mortos:
- Fur. Vaguemestre Romualdo Augusto Santos Nascimento por doença
em 08.04.67 no HM241
-1.° Cabo Atirador Augusto Campum Djamá em combate a 25.04.68 durante um ataque a Barro
- Sold. Atirador Carfa Dabó em combate a 25.04.68 durante um ataque
a Barro
- Sold. Atirador Bacar Balde em combate a 02.08.68
durante um ataque a Barro, sudoeste da tabanca Ponta Nova
Sold. Atirador Sambatene Colubali a 09.09.68 em Bigene por
acidente com arma de fogo
Sold. Atirador Chedo Namdjó em combate a 21.01.69
 HM241, após operação em Sambuiá
Sold. Atirador Adulai Jau em combate a 14.07.69
em Guidage
Sold. Atirador Quecuta Balde em combate a 03.10.69
no itinerário Binta-Guidage
Sold. Apont. Metralh. Jorge Coro Sambú em combate a 03.10.69 em
Ujeque-Cufeu
-1.° Cabo Atirador Adelino Gomes Infanda Duque em combate a 04.11.69 durante um ataque a Guidage
- Sold. Escriturário Fernando Fonseca de Paiva em combate a
04.11.69 durante um ataque a Guidage
-1.° Cabo Atirador Mário Jaime dos Santos por doença a 02.02.70 no HMP
Sold. Atirador Aduramane Seidi por doença a 20.03.70
no HMP
Sold. Atirador Alseine Mane por doença a 12.07.70
no Hospital Militar
Sold. Atirador Malan Quebe em combate a 14.03.71
ferido em Guidage, morreu no HM241
Sold. Atirador Mamajan Balde em combate a 17.04.71
na zona de Guidage, fronteira
Sold. Atirador António Bedeta por doença a 06.10.71
no HM241
Sold. Atirador Agostinho da Silva em combate a 01.07.72
em Saliquinhedim (K3)
Sold. Apont. Metralh. Martinho Cá em combate a 16.05.73 em
Guidage
Sold. Atirador Bailo Balde em combate a 23.05.73
no itinerário Binta-Guidage
Sold. Atirador Fonseca Nancassa em combate a 23.05.73 no
itinerário Binta-Guidage
Sold. Atirador Juncum João da Silva a 26.10.73
em ? por acidente com arma de fogo
Sold. Atirador Dissame Denha a 26.10.73
em ? por acidente com arma de fogo
Sold. Atirador Sori (Soribá) Sanha ferido em combate a 09.03.74 em
? morreu no HMP

quarta-feira, 2 de março de 2011

BEGENE 1973-1974

Domingos Carvalho e Caires;  no muro: Teixeira e Santo.
De: ex-Fur.Milº. 06190871 -DOMINGOS M.F. CARVALHO veio o seguinte:

Já encontrei a tal Ordem de Serviço na qual constam os seguintes nomes de ex-camaradas que passaram pela C. Caç 3 :


Cap. Antonio Eduardo Gouveia Carvalho (tanto quanto me lembro esteve muito pouco tempo)

Alf. Antonio José Sousa Marreiros (está no Canadá e tenho o endereço de mail)

Alf. Medico José Alberto Gonçalves Cardoso

Alf. Joaquim Gomes Rebelo

Furr. Epifanio da Silva Gonçalves (natural da Guiné)

Furr. Emiliano Gomes de Almeida (também Guineense)

Furr. José Carlos Souto Formosinho (chegou em Março de 74 e não me lembro dele)

Furr. Jose Alberto Trindade Felicio

Furr. Carlos das Neves Figueiredo

Envio-te também 2 fotos tiradas em Begene, na primeira está da esquerda para a direira o Caires, eu e o Candido que era condutor um craque a jogar futebol e que tratávamos por Nando, não sei se é do teu tempo.

Na segunda tirada numa tabanca que construimos para funcionar como bar estão nas cadeiras: primeiro eu e depois o Caires. No muro primeiro o Teixeira e depois o Santo.
Domingos Carvalho.

Caires, Domingos Carvalho e Condutor Cândido "NANDO"

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Ordem de Serviço (Cópia e adaptação de documento existente no Arquivo Histórico Militar em Sta. Apolónia)

MAIO 73
Fur. milº. NMº. 02106271 ANTERO SEMEDO CARDOSO

Foi colocado nesta nos termos da nota nº. 11626/A de 0MAI73 da le REP/QG

Além do Q. O.

MAIO 73
Fur Milº. NMº. 82111571 EPIFÂNIO DA SILVA GONÇALVES .

foi colocado nesta nos termos da MSG nº. 5410 de 10ABR73 1ª.REP/QG

Além do Q.O.

JUNHO 73

presente em 2211H00/ vindo da CCS/QG por ter sido colocado nos termos da MSG nº. 5342, de 15JUN73 lª. REP/QG.

Substituiu nas funçõees vaguemestre o fur. milº. MANUEL C. CATALUDO VÍCTOR Retomando a esua especialidade de atirador.

MAIO 74

Fur. milº. NMº. 82153573 JORGE BATICÃ FERREIRA

presente em l7MAI vindo do CIM nos termos MSG nº. 2667 de 04ABRIL 74, 1ª.

REP/QG .

Substituiu o Fur.Milº. DOMINGOS MANUEL F. CARVALHO

que terminou a comissão.

MARCO 74

Fur MILº. NMº. 06969373 CARLOS JOSÉ C. FIGUEIREDO

presente em 01FEV74 por ter sido colocado nos termos da nota nº. 4212/A

de 12FEV74 da lª. REP/QG

Substituiu o Fur. Milº. MANUEL PAULO ROSÁRIO

que terminou a comissão.

NOVEMBRO 73
Fur Milº. NMº. 82126670 AUGUSTO SAMBÚ

presente em 17,  vindo do QG/CTIG ficando em diligência na CCAÇ 3 nos

termos da nota 31043/A de 17NOV73 da 1ª. REP/QG

Alem do Q O

OFICIAIS
MAIO 74
Alf. Milº. NMº. 11669472 JOSÉ CUSTÓDIO DA COSTA FERREIRA MAIA presente em 23MAI vindo da CCAÇ 4513/73 nos termos da nota nº. 11791/A 1ª. REP/QG de 28 ABR74

Substituiu o Alf. Milº. JOSÉ MANUEL LEVY DA SILVA SOEIRO

Terminou a comissão.

SARGENTOS
JANEIRO 74
Fur. Milº. NMº. 82l20l72   -CARLOS DAS N. FIQUEIREDO

Presente em 24l6H00 ficando em diligência na CCAÇ 3 nos termos da MSG nº.

492 de 17JAN74 da lª. REP/QG

CABOS
DEZEMBRO 73
1º. Cabo NMº. 00729273 FERNANDO PEIXOTO CARVALHO

Foi colocado nos termos da nota nº. 122/A 03JAN74 da 1ª. REP/QG

JUNHO 73
1º. Cabo NMº. 05717572 CARLOS A. P. PIRES

Foi colocado nos termos da nota 18449/A da 1ª. REP/QG

JUNHO 73
1º. Cabo NM 14596072 JOAQUIM DA CUNHA

Foi colocado nesta nos termos da nota nº. 18449/A de 04JUL73 da 1ª.REP/QG.

JULHO 73
1º. Cabo NMº. 16191472 ANTÓNIO G. CARVALHO

Foi colocado nesta nos termos da nota nº. 10724/A de 07JUL73 da 1ª.REP/QG.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

ANTÓNIO MANUEL COELHO -FUR.MIL. INFO.OP GUIDAJE 1969/71



Vê lá se (NÃO) te apanham. 'Tás mesmo à mão de semear: descalço, em cima da fronteira, desarmado!!??
 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ANTÓNIO MANUEL COELHO -FUR.MIL. INFO.OP. GUIDAJE 1969/71

António Manuel COELHO   "Tony" -de Lisboa.





































Mas, VERDADE!!


Há uma situação que eu nunca publiquei por ainda não saber, desde há 40 anos, o que se passa com António Manuel Coelho Ex-furriel Mil. Info.Op. e que agora aproveito para contar do que ainda ne lembro.

Nem tudo era mau em Guidage em 1970. Houveram ataques, minas , feridos e mortos (2) por doença.

Nós, alguns, líamos  mensários/hebdomadários "requisitados"  (ao) do outro lado da fronteira:  " Le Monde Diplomatique", "Afrique Asie", "Jeune Afrique" entre outros;  e bebíamos água de Vichy,  além da  n/ Perrier. E ainda  outras bugigangas/extravagâncias, etc. etc. vinham do outro lado.

Este material era trazido em Velosolex, motorizada c/ motor na roda da frente, por "Marcel" que tinha sido trolha em Paris, além de boxeur e figurante em cinema. Conclui que ele era um duplo agente ( sem nunca ter perguntado e /ou que alguém me dissesse) e vinha com o maior à vontade pelos trilhos, depois de sair da  Route Nationale nº.6 ,que ia de Ziguinchor,  via Kolda a Tambacounda, deduzo. Isto com o consentimento e esperada troca/paga dos serviços e/para os serviços do PAIGC.

Nunca mais tive notícias de Coelho. Era um spinolista convicto, trabalhava no  seu "ofício"  com toda a dedicação. Não sei o que se passou depois do 25 de Abril...


Procura-se há 40 anos ,,,,,,,
 nota- "Marcel" que não era Marcel.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

VII CONVÍVIO DA C.CAÇ. 3 EM MOIMENTA DA BEIRA A 10 - 11 e 12 DE JUNHO de 2011



JOSÉ EDUARDO PEREIRA


Rua João Vaz Corte Real, nº. 28

Vale de Cavala

2820-489 Charneca da Caparica





Caros Camaradas



Conforme combinado no encontro de 2010, na Anadia, fui incumbido de realizar o encontro de 2011.



Assim, o nosso convívio vai realizar-se no fim de semana de 11 e 12 JUNHO próximo, em

Moimenta da Beira, na região das Terras do Demo, imortalizada pelo nosso Aquilino Ribeiro.



Cada um pode escolher a parte do programa, que mais lhe convier; não faltes!

Locais de estadia em Moimenta da Beira;



Hotel Verdeal - preço 50 euros por casal com pequeno almoço Contactos para marcação: Tel. 254 584 061/2 Telem. 934 679 584 Email: hotelverdeal@clix.pt



Residencial Pico do Areiro: Preço 25 Euros por casal sem pequeno almoço Contactos para marcação: Tel. 254 582 381 Telem. 938 447 133

As marcações para estadias devem ser feitos com a brevidade possível, por motivo de vagas

Lisboa, 3 de Fevereiro de 2011

José Eduardo Pereira

Email. jpereira45@sapo.pt

Tel. 212 973 163

Telem. 917 277 253

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

COLUNA DE BINTA PARA GUIDAJE - Fotos de Capitão RICARDO 1971 - 1972 Guidaje e K3

Clica sobre a foto: ÉCRAN COMPLETO, Casa Cheia,-

Clica sobre a foto: ÉCRAN COMPLETO, Casa Cheia,-
Legenda ( a brincar!): Autoestrada.


Autoestrada para Binta e Farim.


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Jogando Futebol.

Dia do Santo Avião: frescos, correio, pessoal novo, versus "peludas", etc.

Dia do DO.


Acção psico-.......

Jogar a .. feijões.



Almoço do 24º. PELART.


FESTA DE NATAL DE 1971.

TABANCA PRONTA.

OBRAS DO AQUARTELAMENTO.












Construção de Casa.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Alvados 14 de Maio de 2 005

Primeiro convívio da C.CAÇ. Nº.3  (Foto de Tim-Tim)
Capitão CARLOS RICARDO em amena cavaqueira  com J.CÂNDIDO BARROS  PEREIRA.-